Evasão no PROEJA: um estudo de diagnóstico no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus Cuiabá (2007-2015)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Politicas Publicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18607 |
Resumo: | Qual o retrato da evasão dos cursos na modalidade integrado do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade Jovens e Adultos (PROEJA) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) – Campus Cuiabá/Octayde Jorge da Silva? O objetivo desta pesquisa é realizar um diagnóstico exploratório da evasão do PROEJA no IFMT – Campus Cuiabá, entre os anos 2007 a 2015. O desenho de pesquisa combina estatística descritiva dos dados colhidos junto à instituição de interesse e entrevistas semiestruturada para testar a hipótese de que a avaliação da implementação do PROEJA no IFMT – Campus Cuiabá apontam para uma alta taxa evasão ligados a fatores próprios do contexto da prática. Os resultados encontrados são: 1) a média da evasão nos cursos modalidade integrado do PROEJA no IFMT – Campus Cuiabá foi de 77% (setenta e sete por cento) com a maior proporção do abandono ocorrendo nos três primeiros semestres dos cursos; 2) desigualdades estão sendo criadas ou reproduzidas pelo programa, na medida em que se observa um menor acesso e permanência de mulheres e a prevalência de fixação de discentes com idade menor do que 31 (trinta e um) anos; 3) a percepção dos agentes envolvidos na ponta da política em análise (gestores, professores e alunos) assinalam que a incidência da evasão estão ligados a fatores de trabalho/emprego; questões pessoais dos discentes; desnivelamento dos discentes quando acessam o PROEJA e durante o transcorrer do curso; a insuficiente capacitação dos docentes e preparação do órgão para oferecer o programa; desconhecimento da base legal e teórica do PROEJA por parte dos atores executores do programa; estrutura inadequada para realização, por parte dos discentes, de algumas atividades pedagógicas e técnicas; falta da devida adaptação da instituição ao público diferenciado do PROEJA; aparente descompromisso com as atribuições profissionais, por parte de alguns professores, que faltam as aulas que são de sua responsabilidade; o acesso ao estágio na área, tendo em vista a sua baixa remuneração; as duas greves deflagradas pela representação sindical local no período analisado. |