Classificação geomecânica e análise de estacas raiz parcialmente embutidas em maciço rochoso – Petroquímica Suape

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: FERREIRA, Myckelle Michely da Silva
Orientador(a): COUTINHO, Roberto Quental
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28031
Resumo: Este trabalho, a partir do programa de investigação geológico-geotécnico realizado na PetroquímicaSuape, apresentou a classificação geomecânica do maciço rochoso, pela versão de 1989 do sistema RMR, para o caso específico de fundações, através da descrição de testemunhos de sondagem. Por meio da classificação do maciço rochoso, com a metodologia apresentada, foram encontrados valores estimados para os parâmetros de coesão e ângulo de atrito, e por correlação, o módulo de elasticidade. Com relação a análise da capacidade de carga de estacas raiz parcialmente embutidas em maciço rochoso, foi feito um estudo comparativo entre a capacidade de carga obtida pela aplicação de métodos empíricos e semi-empíricos, com os resultados adquiridos em três provas de carga estática. Como resultados, tem-se que, o maciço rochoso da PetroquímicaSuape é composto por uma matriz de riolito, material intermediário entre o riolito e o traquito e por basalto. Da aplicação do sistema RMR, verifica-se que a qualidade do maciço rochoso está situada entre as classes III (regular) e IV (pobre), com peso variando entre 22 ≤ RMR ≤ 56. O módulo de elasticidade estimado através das correlações com o sistema RMR varia entre 2 a 12 GPa. Da avaliação dos métodos de estimativa da capacidade de carga das estacas, verifica-se que, a aplicação do método de España (2011) juntamente com a consideração da resistência lateral do trecho em solo, proporcionou bons resultados, com uma diferença percentual entre a carga de ruptura obtida pela interpretação da prova de carga, de -28% a -17%. O método de Hovarth (1978) quando associado aos métodos de Décourt-Quaresma (1978;1996), Aoki-Velloso (1975) e Cabral (1986), resultou em valores de capacidade de carga razoavelmente próximos da carga de ruptura das estacas E25, E100 e E110, com diferenças percentuais de -3% a + 30%. Com relação ao método de Cabral e Antunes (2000) as estimativas da capacidade de carga foram mais conservadoras. Por outro lado, os métodos de Rosenberg e Journeaux (1976), Poulos e Davis (1980), Rowe e Armitage (1987) e Zhang e Einsten (1998) não forneceram estimativas razoáveis, para as estacas estudadas.