Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Denise Itajahy Sasaki |
Orientador(a): |
COUTINHO, Roberto Quental |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33037
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Resumo: |
Esta pesquisa trata da análise da variabilidade do perfil de solo / maciço rochoso de uma área de Suape, no município de Ipojuca/Pernambuco. Houve a realização de sondagens em dois momentos: sobre o terreno natural e sobre o terreno terraplenado, o que permitiu uma rápida análise em relação a ocorrência de alívio e acréscimo de tensões, representado pela modificação do ₛₚₜ , em regiões que sofreram corte e aterro. Em relação à geologia da região, verificou-se a predominância de camadas de argila siltosa sobre o maciço rochoso, em praticamente toda a área de estudo. Quanto ao maciço rochoso, encontrou-se rocha matriz basalto e riolito, bastante fraturada. Em relação à capacidade de carga das estacas, foram aplicados métodos semi-empíricos com base no SPT para previsão no trecho em solo e métodos semi-empíricos com base na resistência à compressão da rocha para o trecho embutido em maciço rochoso. A aderência dos métodos semi-empíricos à região em estudo foi avaliada a partir da comparação destes resultados com a análise (extrapolação) das curvas carga vs recalque das provas de carga estática à compressão realizadas nas estacas (71 provas de carga, sendo 18 em estacas tipo hélice continua e 53 em estacas tipo raiz). Houve uma grande variação entre os valores apresentados para as estacas do tipo raiz, principalmente quando se considera a parcela devida à resistência lateral do trecho em solo somada à contribuição das parcelas de atrito lateral e da ponta, no trecho embutido em maciço rochoso. Entre os métodos de extrapolação da curva carga vs recalque das provas de carga realizadas, o melhor ajuste encontrado, verificado a partir dos coeficientes de determinação (²) ocorreu para o método de Van der Veen (1953). O método da rigidez de Décourt (1996) também apresentou bons coeficientes de determinação, mas com valores muito superiores aos de Van der Veen (1953), em relação às cargas de ruptura (em média, 58%). A melhor aderência à carga de ruptura de Van der Veen (1953), para as estacas parcialmente embutidas em maciço rochoso, ocorreu ao se considerar a resistência lateral do trecho em solo pelo método de David-Cabral (1986) com a resistência lateral do trecho em maciço rochoso para o método de Cabral e Antunes (2000), para embutimentos de 2,0 m e 0 ≤ ≤ 25%. Contudo, houve grande variação nos resultados e, para as demais situações, a melhor aderência aos resultados ocorre quando se considera apenas a contribuição da resistência lateral do trecho de estaca em maciço rochoso. Em relação à variabilidade existente na região, a utilização da geoestatística enquanto ferramenta para auxílio na tomada de decisões mostrou-se bastante eficaz. Além de ajudar na predição de valores em regiões não investigadas, as análises realizadas permitiram a identificação de áreas com maior variação entre os resultados previstos e, assim, com necessidade de maiores investigações a depender do tipo de obra a ser executado. |