Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
FREIRE, Gláucia de Souza |
Orientador(a): |
ALMEIDA, Suely Creusa Cordeiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55780
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo central estudar como os povos indígenas da capitania de Pernambuco e suas anexas elaboraram agências e estabeleceram negociações com os colonizadores portugueses diante das novas formas de trabalho impostas pelo processo de invasão e tomada de seus territórios. Durante todo o período colonial, os indígenas desempenharam diversas atividades laborais que contrastavam com seus tradicionais modos de existência, mas que, não raro, foram usadas como espaço de negociação e busca pelo direito à terra. É preciso destacar, contudo, que esses aspectos das relações de poder entre indígenas e colonizadores são traçados em um contexto de violência e gradativa tomada de terras e corpos dos povos originários. A escravização indígena, mantida pelos princípios da “guerra justa” e do “resgate” atravessou os séculos de colonização portuguesa e representou uma constante ameaça para os povos que se mantinham em levante contra a invasão. Além disso, os grupos que se aliavam aos portugueses e ficavam sob missão nos aldeamentos tinham sua força de trabalho constantemente explorada por colonos e missionários, que arrastaram uma intensa disputa pela administração temporal dos indígenas aldeados. Para entender as tessituras dessa complexa teia de relações de poder, utilizamos como fontes para investigação e análise correspondências de caráter político-administrativo, que circulavam principalmente no âmbito do Conselho Ultramarino. Além disso, a legislação colonial e relatos de missionários e viajantes foram fundamentais para pensarmos as relações interétnicas, as relações de poder, marcadas pela violência, mas também pelas negociações, bem como os processos de territorialização e agências indígenas na travessia das fronteiras coloniais da capitania de Pernambuco e suas anexas. |