Raimundo Carrero e a pulsação narrativa: um movimento vigoroso e didático de criação literária
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25115 |
Resumo: | Esta tese tem como proposta apreender o movimento da pulsação narrativa, entendido pelo escritor Raimundo Carrero como a quarta e última etapa da criação, ou seja, a forma artística. O método utilizado pelo autor para compreender a forma está lançado em seus dois livros de ensaios: Os segredos da ficção: um guia da arte de escrever narrativas (2005) e A preparação do escritor (2009). As fases anteriores à forma, apresentadas pelo escritor pernambucano em seus ensaios, são: impulso, intuição e técnica. Tais estágios compreendem ainda em seu desenvolvimento, até se alcançar a pulsação narrativa, seis movimentos essenciais, classificados pelo autor como: tom, função, efeito, andamento, ritmo e extensão. O percurso que trilho para alcançar a compreensão desse processo tem início com a análise do Sinfonia para vagabundos: visões em preto e branco para sax tenor (1993), metarromance que traz as primeiras reflexões estéticas do autor, lançado uma década antes da formulação de seu método. As 78 lições de criação encontradas no metarromance e os experimentos realizados nessa obra são alvo desta análise por lançarem luzes tanto sobre as fases da criação carreriana quanto sobre os movimentos essenciais da pulsação narrativa. Em seguida discuto os pressupostos que dão origem ao movimento da pulsação narrativa e chamo atenção para questões que considero problemáticas na perspectiva carreriana acerca da forma artística. E por fim recorro ao romance A minha alma é irmã de Deus (2009), e aos seus manuscritos, chamados aqui de “Álbum de Camila” (2006-2009), com o intuito de mostrar o que vem a ser a construção dos conteúdos literário e material de uma obra artística na perspectiva do escritor Raimundo Carrero. |