Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Nariá Assis
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Orientador(a): |
Cohen, Sara
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Banca de defesa: |
Oliveira, Liduino José Pitombeira de
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Barreneche, Lúcia
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio De Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6978
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Resumo: |
Os conceitos de métrica incomum com pulso obscuro de Allen Winold e o ritmo não-métrico com acentuações livres e ausência de beat perceptível de Howard Smither são tentativas de caracterizar e refletir sobre as novas formas de estruturar as durações, que surgem com a intensa experimentação musical no século XX. Esta pesquisa visa a aprofundar o conhecimento sobre a ausência de sensação de pulsação em música, ou o ritmo não-pulsante; a explorar quais decisões na interpretação de uma obra musical evidenciam ou não a sensação de pulsação para o ouvinte; e a identificar se a tentativa de construir o ritmo não-pulsante em algumas obras do século XX está ligada a algum movimento estético específico. A primeira etapa da pesquisa consistiu em revisar as definições de termos fundamentais para abordar a pulsação: pulso, beat, acento, métrica e ritmo; utilizando como base teórica os trabalhos de Cooper e Meyer, Simha Arom, Joel Lester, Lerdahl e Jackendoff. Na segunda etapa buscou-se ampliar a discussão que Winold e Smither fizeram sobre o ritmo não-pulsante, selecionando pesquisadores da teoria da música, como Bryan Simms e Leon Dallin; e compositores que pensaram em novas concepções de ritmo e sentido métrico na música do século XX, como John Cage e Pierre Boulez. Na terceira etapa foram realizadas duas análises musicais com foco na interação entre o conceito de ritmo não-pulsante, a escuta e a interpretação a partir da notação musical. |