Doença celíaca em pacientes pediátricos com cardiomiopatia dilatada e miocardite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Maria Gama Albuquerque Leão de Menezes, Thaysa
Orientador(a): Eugenia Farias Almeida Motta, Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9501
Resumo: A percepção da doença celíaca vem mudando nos últimos anos. É descrita uma forma silenciosa, na qual o diagnóstico é realizado mais tardiamente, pois se apresenta com sintomas gastrointestinais discretos e ainda uma forma que se manifesta através de doenças extraintestinais. Estudos mostram uma associação entre doença celíaca e miocardite ou cardiomiopatia dilatada. Mecanismos autoimunes e inflamatórios são descritos, explicando a interação entre o coração e o intestino, através da alteração da permeabilidade intestinal. O objetivo desse estudo foi verificar a prevalência de doença celíaca em crianças e adolescentes com miocardite/cardiomiopatia dilatada. A amostra consistiu de 56 crianças acompanhadas no Serviço de Cardiologia do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, IMIP, as quais foram submetidas à realização de sorologias antitransglutaminase e antiendomísio. Foi observada uma prevalência de 1,8% (1/56) de doença celíaca, confirmada por biópsia, em pacientes com miocardite/cardiomiopatia dilatada. O quadro clínico da doença celíaca é silencioso nos pacientes com cardiomiopatia dilatada ou miocardite. A prevalência em torno de 1,8% nos pacientes com miocardite ou cardiomiopatia dilatada enfatiza a importância da pesquisa de doença celíaca nesses pacientes para um diagnóstico e tratamento precoce, evitando piora clínica dos pacientes do ponto de vista cardiológico. São necessários mais estudos em crianças para esclarecer a associação