Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Finkel, Sophia Akcelrud |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5617
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Resumo: |
Fundamento: A insuficiência cardíaca infantil é uma doença grave que apresenta alta taxa de morbidade e mortalidade e alto custo de internação. Entre as causas principais estão a cardiomiopatia dilatada e a miocardite. O transplante cardíaco é a terapia indicada para os casos refratários à terapêutica adequada. Existem fatores limitantes, como a falta de doadores compatíveis, rejeição e problemas relacionados à imunossupressão. Um escore prognóstico para cardiomiopatia dilatada e miocardite seria útil na indicação para transplante cardíaco. Objetivos: Validar o escore prognóstico proposto por Azevedo et al aplicado em crianças e adolescentes portadores de cardiomiopatia dilatada e miocardite. Métodos: Série histórica pediátrica de 54 casos de portadores de cardiomiopatia dilatada ou miocardite de ambos os sexos, diagnosticados entre 1990 e 2007. As variáveis estudadas foram: sexo, idade, diagnóstico clínico de cardiomiopatia dilatada ou miocardite, tipo de desfecho (sobrevivência ou óbito) e as variáveis que compõem o escore: classe funcional na apresentação (NYHA), índice cardiotorácico máximo durante a evolução, fração de ejeção do ventrículo esquerdo, presença de insuficiência mitral moderada/grave e de arritmia ventricular. Foi construída uma curva ROC a partir da soma dos valores de escore e confrontada com a curva ROC do trabalho original através do teste de comparação de curvas ROC. Resultados: as populações foram consideradas semelhantes quanto à idade, gênero e gravidade da doença. A área sob a curva do trabalho original foi de 0,881±0,028 e a da validação foi de 0,871±0,049. As áreas das duas curvas ROC são praticamente idênticas (p=0,77). Conclusão: Este estudo validou o escore proposto. A validação do escore permite predizer a evolução da criança e do adolescente portador de cardiomiopatia dilatada e de miocardite. O Escore poderá ser útil na indicação de transplante cardíaco neste grupo de pacientes. |