Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
BARBOSA, Ioná Maria Beltrão Rameh |
Orientador(a): |
CIRILO, José Almir |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10579
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Resumo: |
O aporte de nutrientes constitui-se um dos maiores problemas em reservatórios artificiais. A eutrofização desencadeada pelo excesso de nitrogênio e fósforo em corpos hídricos tem despertado a atenção do Poder Público em função do perigo que estas águas oferecem, principalmente quando utilizadas para o abastecimento humano. Esta pesquisa desenvolveu-se no reservatório Jucazinho, que abastece cerca de 800 mil habitantes e está localizado na Bacia do rio Capibaribe, no Agreste pernambucano. O trabalho teve como objetivo definir estratégias de operação do reservatório, visando à redução das concentrações de fósforo total e, consequentemente, a tendência à eutrofização das águas. A metodologia do balanço de massa foi adotada para simular concentrações de fósforo total no reservatório, embasada em cenários de reduções do aporte deste nutriente devido ao tratamento dos efluentes domésticos e industriais das lavanderias de jeans a montante de Jucazinho, no volume mensalmente retirado pela COMPESA (Companhia Pernambucana de Saneamento) e no que deve ser liberado pela descarga de fundo. Com os cenários previstos foram avaliados os horizontes de recuperação da qualidade da água represada no manancial quanto à concentração de fósforo. A meta foi definir volumes mensais de descarga que possibilitem reduzir as concentrações deste nutriente ao nível recomendado pela Resolução CONAMA 357/05. Em articulação com a COMPESA e a APAC (Agência Pernambucana de Águas e Clima) procedeu-se um teste experimental de funcionamento da descarga de fundo, estabelecendo-se monitoramento da água liberada e avaliando-se o seu impacto no trecho a jusante de Jucazinho. Os cenários simulados indicaram que a operação adequada do reservatório para a renovação da água e a implantação de padrões elevados de tratamento dos esgotos podem levar à recuperação do manancial a médio prazo (11 anos). |