Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Jéssica Paiva de Andrade |
Orientador(a): |
CAVALCANTI, Virgínia Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39236
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Resumo: |
A superfície sempre foi encarada como suporte para a necessidade do homem de se expressar, atendendo não só a questões físicas e práticas, mas também às suas demandas sociais e simbólicas. Em paralelo a isso, os atributos simbólicos das marcas ganharam crescente importância no universo do branding, já que as dinâmicas de consumo são, cada vez mais, regidas por aspectos imateriais. Diante disso, a pesquisa se propôs a investigar a relação entre o potencial expressivo das estampas e a construção da identidade de marcas de design autoral, conectando assim esses dois universos: o das superfícies e o das marcas. Para tanto, se conduziu um estudo de casos múltiplos, em que a Detail Papelaria, a Refazenda e a Duas Design foram as marcas selecionadas para análise por terem obtido êxito ao utilizar as estampas como recurso expressivo. Nesse sentido, se adotou como principal objetivo analisar as relações semânticas existentes entre estampas de marcas de design autoral e suas respectivas identidades de marca, para assim entender o potencial do design de superfície enquanto ferramenta de comunicação. Tendo tal propósito em vista, se conduziu a pesquisa ao longo de quatro etapasmetodológicas. A primeira, de natureza teórica, empreendeu uma revisão bibliográfica a fim de identificar contribuições mútuas entre os campos do design de superfície, da linguagem visual e da identidade de marca. A segunda, de caráter exploratório, se deu a partir de uma pesquisa de campo que viabilizou o mapeamento das estratégias de marca utilizadas por cada uma das unidades escolhidas para análise. A terceira etapa, a analítica, se debruçou sobre as estampas propriamente ditas em uma análise visual guiada por uma adaptação do modelo de análise da imagem proposto por Joly (2007). Por fim, a etapa comparativa colocou em diálogo as associações semânticas identificadas na construção da identidade das marcas e os significados articulados por suas estampas. A observação desses casos disparou reflexões sobre aspectos de subjetividade, significado, identidade e diferenciação que a estampa oferece. Assim, se confirmou que, adotando a estamparia como canal de comunicação, uma marca pode ampliar os pontos de contato significativos que estabelece com o público e, desta forma, reforçar sua identidade. Portanto, a estampa tem pleno potencial de atuar como ferramenta de comunicação e construção de identidade de marca, contribuindo para criar constância, ampliar o repertório visual da marca e articular uma rede de associações importantes para seu universo conceitual. |