A laserterapia em baixa potência aumenta a liberação de óxido nítrico em macrófagos em cultura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ANDRADE, Samantha Cardoso de
Orientador(a): LEÃO, Jair Carneiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13957
Resumo: Durante os anos demonstrou-se que a terapia com o laser de baixa potência pode interferir na taxa de proliferação celular como no caso dos fibroblastos, mioblastos, células mesenquimais, osteoblastos e outros, além de exercer efeitos sobre o metabolismo celular. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a dose-resposta do laser de As-Ga-Al no comprimento de onda de 660nm sobre a viabilidade celular e a produção de espécies reativas do nitrogênio em macrófagos em cultura. Foi utilizada a linhagem RAW 264.7 em meio de cultura DMEM e o experimento foi dividido em quatro grupos, o primeiro grupo foi composto por apenas células e meio de cultura, o segundo grupo por células mais o meio e a irradiação com laser, o terceiro grupo pelas células estimuladas com lipopolissacarídeo (LPS) e o quarto grupo pelas células estimuladas com LPS e irradiadas com o laser. As células foram irradiadas nas potências de 10, 50 e 100mw, nos tempos de 10, 30 e 60s, dando um total de 9 densidades de energia. Este estudo indicou que a LBP aumentou significativamente (p<0,001) a produção de óxido nítrico (NO) pelos macrófagos do tipo RAW 264.7, quando comparado com células não irradiadas, tanto em células estimuladas pelo LPS quanto na produção basal de NO (sem estimulação por LPS). A densidade de energia de 32J/cm² foi a que apresentou um maior aumento na produção de NO (p<0,011) e analisando, apenas, o tempo de irradiação não houve diferença estatisticamente significativa (p>0,05 diferença) em diferentes potências. Baseado nos achados do presente estudo é possível concluir que a irradiação com 660nm aumentou a produção de NO por macrófagos em cultura, quando comparado com células não estimuladas, sem afetar a viabilidade celular.