Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
BARBOZA, Mariana Gomes |
Orientador(a): |
FERREIRA, Beatrice Padovani |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46961
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Resumo: |
A análise de imagens tem sido amplamente utilizada para a caracterização morfológica dos otólitos e do sulcus acusticus, desempenhando um papel significativo na biologia das espécies. Espécies da família Lutjanidae são importantes espécies-modelo para estudos tanto de diferenças intra como interespecíficas que possam contribuir com seu conhecimento ecológico e consequentemente sobre os efeitos da pesca em suas populações. Devido a isto, este estudo objetivou caracterizar morfologicamente a forma dos otólitos sagittae e seus sulcus acusticus para oito espécies da família Lutjanidae distribuídas no Atlântico Tropical Oeste, relacionando tais características de forma com a profundidade, ao crescimento e à ecologia das espécies. Ao total, foram analisados 1135 otólitos, amostrados ao longo do Nordeste do Brasil por diversos projetos, dentre eles o REVIZEE. As imagens dos otólitos foram processadas e todas as métricas e índices de formas foram realizadas com auxílio do Software R. A forma dos otólitos variaram entre as espécies, enquanto a dos sulcus acusticus não. As regressões significativas sugerem modificações no formato dos otólitos ao longo do desenvolvimento dos indivíduos. O O. chrysurus aprensentou diferença entre sexo para a relação ao peso-comprimento e para as demais métricas e índices. O sulcus relative surface (SRS) diferiu significativamente entre as espécies, onde O. chrysurus e L. synagris se destacaram com as maiores proporções de área do sulcus acusticus, enquanto L. vivanus e L. bucanella tiveram as menores. Através do teste de Mann-Whitney verificou-se que as espécies de raso apresentam maior SRS que as de fundo. De forma geral, os otólitos dos indivíduos de águas mais profundas apresentaram otólitos menores e mais alongados, com sulcus acusticus menores, mais irregulares e mais alongados. Estas duas abordagens combinadas resultaram em uma maior eficiência para discriminar as espécies, tendo uma média de 73.7% de classificação. Com isso, é plausível concluir que através das características morfométricas e morfológicas dos otólitos obtidas para esta família é possível caracterizar suas espécies e habitats utilizados. |