Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
LAURENTINO, Marcus Rafael Xavier |
Orientador(a): |
FERRAZ, Carlos André Guimarães |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Computacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38118
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Resumo: |
O vendor lock-in é uma situação em que os clientes se tornam dependentes dos serviços e recursos de um provedor de nuvem. Como solução para esse problema, uma estratégia é que esses clientes distribuam seus dados e aplicações entre nuvens diferentes, no entanto neste caso, estes precisarão lidar com a heterogeneidade das nuvens, usando as diferentes ferramentas fornecidas por cada um desses provedores, para gerenciar, muitas vezes manualmente, toda essa infraestrutura distribuída. Outra estratégia é usar um serviço multi-nuvem, capaz de lidar com toda a heterogeneidade entre nuvens de maneira transparente para o cliente, fornecendo uma interface unificada capaz de gerenciar as diferentes nuvens simultaneamente, como no caso de migrações de máquinas virtuais entre nuvens. Este trabalho de dissertação propõe uma arquitetura chamada Kumo para simplificar a migração de máquinas virtuais entre várias nuvens, que quando implementada, simplifica o processo de migração dessas máquinas entre nuvens para o operador em nuvem. Para isso, neste trabalho, os dois componentes projetados na arquitetura são implementados, a interface da linha de comandos e o serviço multi-nuvem de migração de máquinas virtuais. Além disso, foram desenvolvidas integrações com as três nuvens públicas mais usadas atualmente, Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud Platform, o que tornou a migração homogênea e automatizada entre essas nuvens da perspectiva do operador. Para avaliar a solução, foram utilizados os data centers dessas três nuvens nos estados americanos da Virgínia e Califórnia. Com o objetivo de definir um cenário real de uso de Kumo, foram realizadas migrações da costa leste para a costa oeste dos Estados Unidos. Como a migração realizada com a VM em execução (live) ainda não é tecnicamente viável, as migrações realizadas neste trabalho foram feitas com a VM desativada (non-live). A métrica usada foi o Tempo Total de Migração (TTM), que é o tempo desde que a migração é iniciada na nuvem de origem até a máquina virtual ser criada na nuvem de destino. Essa métrica é um fator importante na decisão de quando e para onde migrar, ou mesmo, se o tempo de migração apresentado pela métrica for muito significativo, recriar todo o ambiente no destino, transferindo os dados e reinstalando as aplicações apropriadas. Como resultado, entre os cenários homogêneos, aqueles em que a nuvem de origem e destino são do mesmo provedor, mas em diferentes data centers, o melhor resultado ocorreu nas migrações entre nuvens da Azure, com um TTM mediana de 45 minutos e 59 segundos, enquanto nos cenários heterogêneos, o melhor resultado ocorreu nas migrações da Google Cloud para a Amazon, com TTM mediana de 45 minutos e 56 segundos. |