Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
FERNANDES, Jéssica Viviane de Oliveira |
Orientador(a): |
WAECHTER, Hans da Nóbrega |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44255
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Resumo: |
Os infográficos jornalísticos são artefatos multimodais de rica expressividade gráfica que facilitam a compreensão de assuntos complexos, os tornando inteligíveis para um público em massa. Nos anos de 1980 os ganharam popularidade, se configurando como uma nova tendência de apresentação de conteúdos informativos. Sua rápida disseminação não permitiu que a ciência e a literatura conseguissem abarcar em tempo hábil avaliações críticas que alcançassem a discussão de suas diferentes potencialidades. É neste sentido que esta pesquisa surgiu, para suprir a lacuna literária sobre o potencial narrativo destes artefatos. Assim, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma pesquisa exploratória e analítica preliminar sobre as características e elementos de narrativa que tecem a configuração dos infográficos jornalísticos. Como problema de pesquisa questionamos a) se os infográficos jornalísticos possuem, de fato, potencial narrativo, b) se sim, como se configuram os artefatos sobre a viés narrativa, c) quais elementos e arranjos são necessários para tornar a peça gráfica uma obra narrativa. Como hipótese, acreditávamos que os infográficos se mostrariam narrativos e que para se enquadrarem como tal, utilizariam de sua dinâmica multimodal, embaralhando diferentes técnicas do discurso narrativo. A partir da criação de uma ferramenta narratológica de avaliação aplicada a um grupo de infográficos, pudemos fazer uma análise e discussão hipotética-dedutiva sobre a configuração total do artefato e, como resultado, encontramos nas peças gráficas uma espinha-dorsal narrativa, com a repetição de elementos específicos de narrativa para a fabricação dos infográficos jornalísticos, fazendo perceber que não são apenas artefatos narrativos, como também potencializam o seu intuito informativo através de elementos narrativos, ou seja, de uma configuração narrativa. |