O papel do interlocutor na revisão de textos escritos por crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Adijane Ramos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52012
Resumo: O presente estudo versa sobre a revisão textual infantil. Pesquisas anteriores analisaram vários aspectos sobre o tema, porém parece haver poucos estudos sobre o interlocutor como destinatário do texto, foco da presente investigação. Como principal objetivo buscou investigar o papel do interlocutor, examinando se as alterações realizadas na revisão, durante a edição, através da reescrita, variariam em função do destinatário para quem o texto é endereçado, além de examinar se as ações de revisão (inserção, retirada, substituição e deslocamento) e a natureza das alterações (de forma e de conteúdo) realizadas, variariam em função de diferentes destinatários. A partir dessas premissas o seguinte questionamento foi levantado: será que as crianças, escritoras iniciantes, levariam em consideração o destinatário ao revisarem suas produções? Supondo que sim, quais alterações fariam? Os participantes foram sessenta crianças do 5o ano do Ensino Fundamental I, com idades entre nove e dez anos, alunas de escolas particulares de classe média em Recife e Olinda PE. Para alcançar os objetivos, os participantes foram igualmente divididos em três grupos e instruídos a fazer a revisão considerando diferentes destinatários: Grupo 1 controle (não recebeu informação sobre destinatário); Grupo 2 destinatário professora; e Grupo 3 destinatário aluno. Os dados foram analisados através da comparação das ações e alterações realizadas pelos três grupos, considerando-se tanto o tipo de ações e alterações, quanto sua frequência. Os resultados mostraram que as crianças fazem distinção de audiência do ponto de vista qualitativo da análise, porém do ponto de vista quantitativo, não mostrou diferença estatisticamente significativa.