Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Marlene Salvina Fernandes da |
Orientador(a): |
PAES, Pedro Pinheiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Fisica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38279
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Resumo: |
O sono estabelece o nível de recuperação em atletas essenciais ao desempenho esportivo. Em jovens atletas adolescentes essa sincronia é um importante fator de necessidade biológica e restauração física, determinantes em modalidades individuais como a natação. Com as adaptações que o treinamento promove, especificamente o período de polimento deve ser cuidadosamente monitorado. Objetivo: Analisar os efeitos, influências e relações entre as cargas de treinamento e o comportamento do sono de jovens nadadores, durante período de polimento. Métodos: Participaram do estudo 15 atletas de natação (feminino n=10 e masculino n=5), faixa etária de 13 e 14 anos. Foi realizado acompanhamento dos atletas durante a fase de polimento, no início da primeira semana foi realizada polissonografia (baseline), e diariamente quantificada a carga interna (PSE sessão), carga externa (quantificação do treinamento), recuperação (TQR), sonolência (escala Karolinska) e a qualidade do sono (Actigrafo e Diário do sono). Verificada a normalidade por Shapiro-wilk, avaliada qualidade do sono pela polissonografia, a sonolência e a recuperação testados pela análise multivariada de covariância (MANCOVA). A qualidade do sono, medida pelo actigrafo e as cargas de treinamento pela ANOVA two-way de medidas repetidas. com significância de p< 0,05. Resultados: Os atletas apresentaram descréscimo no decorrer das três semanas de treinamento no tempo total sono para o grupo sono regular (8,3 ± 0,7; 7,9 ± 0,3; 6,4 ± 0,4 h), da mesma forma, houve descréscimo no número despertares (20,3 ± 1,1; 18,4 ± 1,4; 16,5 ± 0,7) nos dois grupos. Analisadas as variáveis do sono com as cargas de treinamento, o grupo sono irregular mostrou fortes associações do tempo total sono (TTS) com a carga externa (CE) de forma negativa. Conclusão: Conclui-se que não há influência significativa entre as cargas de treinamento e as variáveis do sono. Mas, existe uma associação forte entre TTS e CE no grupo sono irregular. |