Imidazolidinas esquistomicidas: avaliação ultraestrutural, atividade citotóxica e imunomoduladora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Kelle de Andrade Lemoine Neves, Juliana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1273
Resumo: A esquistossomose é uma doença debilitante e endêmica, distribuída em 74 países, causada por parasitas do gênero Schistosoma, onde existem cinco espécies de interesse médico, apenas o Schistosoma mansoni é endêmico no Brasil. Existem aproximadamente 207 milhões de pessoas infectadas pela esquistossomose no mundo, no Brasil estima-se sete milhões de portadores de esquistossomose mansônica e é considerada uma endemia em franca expansão atingindo aproximadamente 19 estados brasileiros. O praziquantel é o único fármaco para o tratamento de todas as esquistossomoses no mundo. O objetivo do nosso trabalho foi a busca de novos compostos biologicamente ativos para o combate da esquistossomose, através da síntese de derivados imidazolidínicos e avaliação da atividade esquistossomicida. Os derivados imidazolidínicos das séries 5-benzilideno-3-benzil-4-tioxo-imidazolidin-2-ona e 5-arilazo-4-tioxo-imidazolidin-2-ona foram avaliados in vitro frente a vermes adultos de Schistosoma mansoni (Cepa BH). Todos derivados avaliados in vitro apresentaram atividade esquistossomicida, sendo que os compostos LPSF/PT05, PT10 e PT11 provocaram mortalidade de 100% em 24 horas nas concentrações de 320 e 200 M e o LPSF/PT09 mortalidade de 100% em 48 horas também na maior concentração 320 M. O LPSF/PT05 e LPSF/PT10 foram analisado em microscopia eletrônica de varredura. Os derivados também foram avaliados quanto a citotoxicidade e viabilidade celular, apresentando uma toxicidade inferior ao praziquantel e uma baixa mortalidade celular (apoptose e necrose) em relação ao padrão. Na dosagem de citocinas (IL-10 e IFN-) nenhum dos compostos apresentou indução dessas proteínas, porém todos os compostos analisados apresentaram uma indução no óxido nítrico estatisticamente significativo