Prato colorido, alimentação saudável: o que comem os beneficiários do Programa Bolsa Família?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ROCHA, Aline de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Politicas Publicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33657
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal identificar o perfil alimentar dos beneficiários do Programa Bolsa Família no município de Caruaru/Pernambuco. Para tanto, no capítulo 1 será realizado um breve histórico a respeito das políticas de alimentação e nutrição de destaque no século XX e início do século XXI. No capítulo 2 será realizada uma discussão a respeito da importância do Programa nas questões relacionadas à alimentação e nutrição. Por fim, no capítulo 3 será desmostrada a pesquisa realizada a com os usuários do Bolsa Família no município em questão.Os objetivos específicos são: identificar o consumo alimentar no dia anterior dos entrevistados; compreender os motivos das escolhas alimentares e identificar a faixa etária; a renda; o sexo e a escolaridade dos responsáveis pelo benefício. Como metodologia, foi realizada análise descritiva do questionário Marcadores de Consumo Alimentar com uma amostra aleatória de 200 beneficiários. De forma complementar, utilizamos o modelo de proposto por Bardin (2009) para análise das entrevistas semiestruturadas aplicadas com três usuários do Programa Bolsa Família. Os resultados indicam que a maioria dos beneficiários são mulheres (95%), com a escolaridade no nível fundamental incompleto (57,5%) e renda familiar mensal de até R$ 1.254,00. Observou-se a prevalência do consumo de feijão (78%), razoável em relação à frutas (51%) e verduras e legumes (57%), e baixa incidência de alimentos ultraprocessados como hambúrguer e embutidos (16,5%). No tocante às escolhas alimentares, a renda influencia diretamente a aquisição de alimentos dos responsáveis pelo benefício. Assim, medidas relacionadas ao fomento de atividades de educação nutricional, nos mais diversos espaços comunitários, podem contribuir positivamente nas escolhas alimentares. Também, deve-se fomentar medidas para o aumento da renda das famílias, o que facilita a variedade da dieta. Ações ligadas às políticas de saúde e educação também devem ser consideradas para a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional.