Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Débora Silva |
Orientador(a): |
BRONSZTEIN, Karla Regina Macena Pereira Patriota |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19119
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Resumo: |
O surgimento da internet representou uma revolução informacional, pois abriu espaço para o florescimento de discussões que rompem com os poderes dominantes e para a disseminação de grupos que não têm seu lugar de expressão nos meios de comunicação convencionais (TV, rádio e mídias impressas). Exemplo disso são os “novos evangélicos” identificados em reportagem homônima da revista Época de agosto de 2010 como um movimento que emerge de diversos segmentos da igreja evangélica brasileira, em reação ao crescimento do neopentecostalismo e à institucionalização da religião. Através das mídias digitais, estes cristãos denunciam e criticam os escândalos do evangelicalismo brasileiro e propõem um retorno a um “evangelho puro e simples”. Esse fenômeno religioso/midiático motivou a realização da presente pesquisa, que tem como objeto os principais blogs “protestantes” brasileiros, assim considerados tanto pela corrente religiosa do qual procedem (protestantismo), bem como pelo seu caráter crítico e reformista (fazer protesto). A principal finalidade deste estudo é compreender como se dá a apropriação das novas tecnologias da comunicação por indivíduos e/ou grupos, dentro do meio evangélico, que têm características contra-hegemônicas. Este trabalho contribui ainda para a análise de algumas questões auxiliares pertinentes: 1) o complexo enraizamento do protestantismo em solo brasileiro e suas principais ramificações; 2) as rupturas e continuidades no florescimento dos fenômenos religiosos reformistas; 3) a “primavera” dos movimentos sociais na atualidade, e o emprego da internet como mídia alternativa, de resistência e de contra-hegemonia. |