[pt] O G-20 E OS CONSTRANGIMENTOS ÀS INICIATIVAS CONTRA-HEGEMÔNICAS NO PÓS-GUERRA FRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: RICARDO BASILIO WEBER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31575&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31575&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31575
Resumo: [pt] A Tese tem como objeto de estudo o surgimento do Grupo dos 20 na Conferência Ministerial de Cancun (2003) e sua atuação nas negociações agrícolas da Rodada de Doha (2001) da OMC. A análise se concentra sobre o significado e implicações do ressurgimento da clivagem Norte-Sul nas negociações da Rodada pela perspectiva dos PEDs e do seu poder de influência sobre as negociações. A partir de uma perspectiva que explora processos de path dependency sobre o poder de influência dos países desenvolvidos nas negociações, explora os constrangimentos colocados para os PEDs reunidos no G-20, que, apesar de maior influência sobre o processo negociador, encontraram-se diante do crescente dilema das restritas possibilidades de manutenção da sua coesão. A análise ressalta que o avanço das negociações da rodada em direção a uma maior substância coloca em xeque sua união em torno da legitimidade do Mandato Negociador de Doha, que não encontra espaço propositivo para o estabelecimento de uma maior coesão entre os membros da coalizão. Nesse sentido, o trabalho explora a relação entre a nova institucionalidade da OMC e o papel do Grupo dos 20 como sintoma do ressurgimento extemporâneo da divisão Norte-Sul e da falta de alternativas desses atores na busca pela manutenção da coalizão e do seu aumentado poder de influência sobre as negociações.