Frequência de síndrome metabólica e fatores associados em idosas atendidas no Núcleo de Atenção ao Idoso da Universidade Federal de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: MARIANO, Pâmella de Morais
Orientador(a): ARRUDA, Ilma Kruze Grande de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34255
Resumo: Investigar a prevalência e os fatores associados a síndrome metabólica (SM) em idosos atendidos no Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Estudo transversal analítico realizado no ambulatório do NAI da UFPE com 86 idosas (60 anos ou mais) por meio da análise de prontuários e avaliação nutricional no período de janeiro a setembro de 2018. Foram coletados e analisados dados demográficos, sócio econômicos, clínicos, antropométricos, bioquímicos, dietéticos e de estilo de vida. A prevalência de SM foi de 52,3%, 59,3% e 65,1% para os critérios diagnósticos do ATP III, ATP III Rev. e IDF respectivamente. Hipertensão arterial sistêmica esteve presente em 89,5% das pacientes, 52,3% e 56,1% apresentavam sobrepeso e valores elevados de circunferência do pescoço (CP) respectivamente, mais de 70% apresentavam elevada circunferência da cintura (CC). Quanto aos parâmetros bioquímicos 80,2% (ATP III) e 60,5% (ATP III Rev. e IDF ) das idosas eram normoglicêmicas, 53,5% e 51,2% apresentavam valores normais de triglicerídeo e HDL-colesterol respectivamente. Foi evidenciado associação entre o estado nutricional e a SM (p=0,033) e correlação positiva significativa entre o IMC com CC e CP (r=0,851 e r=0,602). Níveis alterados de CC se associou ao consumo de alimentos considerados protetores (p=0,018), já os alimentos de risco se associaram com a variável - Contribuição para o sustento da casa (p= 0,044). Não foi observado correlação entre alimentos de proteção e risco e as variáveis bioquímicas e clínicas. Foi elevada a prevalência de SM e esta se associou ao estado nutricional. O consumo de alimentos protetores foi maior entre as idosas com CC normal e as que contribuíram para o sustento da casa ingeriram mais alimentos de risco.