Palanque eletrônico : o horário gratuito da propaganda eleitoral e os gêneros do telejornalismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Sheila Borges de
Orientador(a): PEREIRA JUNIOR, Alfredo Eurico Vizeu
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3404
Resumo: As campanhas eleitorais midiatizadas têm proporcionado à maioria das pessoas uma espécie de inclusão no campo da política porque dão mais visibilidade aos fatos político-partidários. A principal hipótese que motivou nosso estudo é que os campos da política e do jornalismo entrecruzaram-se nos programas do horário gratuito da propaganda eleitoral (HGPE) do governador Jarbas Vasconcelos em 2002, influenciando na mudança de formato desse gênero televisivo, que antes era ancorado na publicidade e propaganda. A propaganda política do candidato à reeleição adotou os rituais do telejornalismo, incorporando estratégias que já começavam a ser percebidas no HGPE da campanha presidencial de 1998, mas que só foram utilizadas em Pernambuco a partir daquele ano. Naquela eleição, nove candidatos disputaram o Governo do Estado, mas nossa discussão se detém na análise dos programas produzidos pelas equipes dos dois principais postulantes ao cargo: o governador Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa, que lideraram as pesquisas de opinião durante toda a campanha. Nesta análise, vamos comparar os formatos adotados pelos programas políticos de Jarbas aos dos telejornais transmitidos pelas emissoras comerciais, que serviram de referência e padrão para este trabalho. Em relação ao HGPE de Humberto Costa, procuramos mostrar que o candidato do PT também tentou incorporar valores do jornalismo, mas na maioria dos programas continuou adotando a linguagem tradicional da propaganda política, priorizando aspectos convencionais