Um modelo de programação inteira mista para o escalonamento de plantões de farmácia em um hospital no interior de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SOUZA, Eduardo Fernando da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao / CAA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54756
Resumo: Hospitais desempenham um papel crucial na prestação de serviços de saúde, e a gestão eficiente dos recursos, especialmente na farmácia hospitalar, é essencial para garantir um atendimento de qualidade aos pacientes. Otimizar o agendamento dos profissionais da farmácia é uma prio- ridade para melhorar o serviço e a eficiência operacional. Neste estudo, é proposto um modelo matemático baseado em Programação Inteira Mista (PIM) para alocação e escalonamento de pessoal de farmácia. O modelo leva em consideração as competências, as preferências dos funcionários e as necessidades do hospital. Foram explorados três abordagens: Problema de Escalonamento de Farmácia (PEF), Reformulação I (com pesos) e Reformulação II (com per- turbações). Foram testadas 516 instâncias, incluindo instâncias reais e instâncias geradas alea- toriamente. Foram realizados 1.796 testes, dos quais 1.534 encontraram a solução ótima, 226 propuseram uma solução sub-ótima e 36 não tiveram solução viável. Os resultados mostra- ram que o PEF é escalável e adaptável, resolvendo 97,99% das instâncias dentro de um tempo aceitável, bem como a suas variações. O modelo obteve melhorias significativas em relação à atribuição manual, encontrando a solução da instância real em apenas 6,18 segundos. Além disso, as farmácias registaram uma melhoria média de 41% no atendimento das solicitações, e um aumento médio de 23% no tempo total de atendimento, tendo um impacto positivo na qualidade do serviço prestado ao cliente interno.