Nove presidentes e um mercado : a influência ideológica no comércio exterior brasileiro (1974-2018)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Stéphanie Moura de
Orientador(a): MEDEIROS, Marcelo de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40932
Resumo: Essa dissertação analisa a tendência dos governantes brasileiros, de 1974 a 2018, de buscar maior integração comercial com os demais países. É fato que nas últimas décadas o Brasil tem apresentado notável crescimento e inserção na economia mundial, e as decisões finais de política comercial se tornam evidentes por meio dos discursos dos presidentes, chanceleres e respectivos representantes. Desse modo, o trabalho investiga, através dos discursos presentes nas Resenhas de Política Exterior do Brasil, a presença de termos relacionados às temáticas comercial e integracionista, bem como as expressões afins. Nossa hipótese gira em torno da indagação levantada por Onuki e Oliveira (2006), de que governos de centro e direita são mais propensos a uma integração de cunho comercial. O objetivo principal é o de perceber a presença ideológica em torno da elaboração dos pronunciamentos de Política Externa Brasileira relativos à temática comercial ao longo do período estudado.Para tanto, foirealizada uma análise de conteúdo dos discursos, através da qual e das distinções paradigmática e ideológica dos governos, foi possível observar as tendências das políticas comerciais adotadas em cada ano estudado. Com a análise, verificamos que é possível comprovar a afirmação que rege a pesquisa, uma vez que, através da contagem dos bigramas comércio-integração, pudemos perceber que, de fato, governos de centro-direita refletem em seus discursos maior propensão a uma integração de cunho comercial que os de esquerda.