Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
MENDES, Michelle Batista |
Orientador(a): |
LIRA, Pedro Israel Cabral de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55045
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Resumo: |
A obesidade infantil está presente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento em todo o mundo, e apresenta-se distribuída em todas as classes socioeconômicas, representando um problema de saúde pública relevante. Este movimento crescente na prevalência do excesso de peso despertou preocupação entre os gestores públicos e profissionais da saúde, conferindo uma atenção ainda maior às consequências que este agravo pode trazer na infância, e posteriormente na vida adulta. Considerando que a obesidade é um dos agravos mais crescentes no Brasil e no mundo, com destaque ao incremento na infância, este estudo tem como objetivo descrever a evolução temporal (2006/2016) e os fatores associados ao excesso de peso em crianças de 5 a 9 anos no estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo transversal de base populacional analisado em dois períodos de tempos distintos, com caráter analítico e abordagem quantitativa. Foram utilizadas informações disponíveis nos bancos de dados da III e IV Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição (PESN/PE), realizadas no estado de Pernambuco nos anos de 2006 e 2016, respectivamente, para analisar os fatores associados ao excesso de peso. As variáveis foram agrupadas em socioeconômicas, ambientais, biológicas e demográficas maternas e das crianças, e os dados obtidos da amostra foram digitalizados e processados utilizando o software EPI-Info, versão 7.1. Para a análise estatística utilizou-se o SPSS, versão 13, e para a associação do excesso de peso com as variáveis de exposição utilizou-se o teste do qui-quadrado com a correção de Yates e a regressão de Poisson bruta e ajustada. As variáveis independentes que apresentaram valor de p<0,20 na análise bivariada entraram na análise multivariada. A prevalência de excesso de peso duplicou entre os anos verificados de 11,7% em 2006 para 24,6% em 2016. Os resultados deste estudo evidenciaram que as variáveis que apresentaram associação significativa com o excesso de peso no ano de 2016 foram: maior renda per capita da família; participação no Programa Bolsa Família; regime de ocupação; cor materna branca; maiores escolaridade e IMC maternos. Estes dados alertam sobre a necessidade de implementação de Programas de Educação em Saúde para a prevenção de agravos nutricionais, além da parceria entre a família e a escola que podem atuar em conjunto com intervenções mais eficazes contra a obesidade infantil. Além disso, a adoção de políticas públicas que possam atuar de forma mais incisiva para o tratamento e a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis na população de crianças de 5 a 9 anos. |