Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
ANDRADE, Catarina Amorim de Oliveira |
Orientador(a): |
PRYSTHON, Ângela Freire |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3638
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Resumo: |
Este trabalho pretende investigar a presença e as diferentes formas de representação dos grupos socialmente marginalizados no cinema francês contemporâneo. Para isso, procuro entender as transformações sociais, políticas, culturais e estéticas do mundo contemporâneo e sua complexa conjuntura assinalada por sociedades multiculturais, sujeitos diaspóricos, diluição de fronteiras etc, assim como o sujeito pós-moderno, que surge de um processo essencialmente pós-colonial (as diásporas), e busca, na contemporaneidade, uma identidade cultural, negociando constantemente com novas culturas e tentando adaptar suas identidades a novas realidades. É evidente que, se as sociedades se transformam, os indivíduos também se transformarão e passarão a estabelecer novas relações uns com os outros, tão complexas quanto o próprio lugar em que vivem. Além disso, a facilidade e/ou a necessidade de deslocar-se contribuem fortemente para a formação de comunidades multiculturais, multirraciais, sincréticas e, portanto, de sujeitos híbridos, expostos a diferentes culturas, pátrias, hábitos alimentares, religiões. Essas periferias cosmopolitas , portanto, têm sido foco de reportagens, em impressos e na televisão, de obras literárias e cinematográficas. Dessa forma, decidi tomar o cinema francês contemporâneo como base dessas reflexões, por acreditar que a produção abordando as camadas subalternas aumentou consideravelmente na França nas duas últimas décadas, o que resultou em expressivos filmes como O Ódio (Mathieu Kassovitz, 1995), A cidade está tranquila (Robert Guédiguian, 2000), A Esquiva (Abdellatif Kechiche, 2004), Dias de Glória (Rachid Bouchareb, 2006), analisados neste trabalho |