Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
ROEN, Marcelo Bastos |
Orientador(a): |
QUEIROZ, Ruy José Guerra Barretto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Computacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23995
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Resumo: |
O vertiginoso desenvolvimento a que foram alçadas as tecnologias da informação e comunicações nos últimos anos proporcionou a elas a capacidade de serem instantâneas, assim como dinamizou a troca de grandes volumes de dados, ampliando a velocidade, por meio de equipamentos cada vez menores, mais velozes, com maior capacidade e com um número maior de funcionalidades. Grande parte desses avanços se deve ao surgimento da rede mundial de computadores, que se convencionou chamar de Internet. Essa conexão global, com novas ferramentas e que, nem sempre é possível se saber onde as informações ficam armazenadas, trouxe benefícios e conquistas expressivos para diferentes setores da sociedade. Por outro lado, pari passu a isso, a Internet aumentou a vulnerabilidade, reduziu a privacidade e colocou em xeque a segurança individual, a partir dos chamados ataques cibernéticos, os quais são ações das mais diferentes configurações, que vão desde a transferência de um vírus, capaz de contaminar e comprometer o funcionamento de computadores pessoais ou até mesmo a invasão de rede de grandes corporações, no intuito de provocar prejuízos ou ter benefícios com fraudes cibernéticas; ou de governos, tendo a intenção de privilegiar-se de informações restritas ou, ainda, provocar danos políticos, apossando-se de dados confidenciais. Esses ataques têm se tornado cada vez mais frequentes, e mais graves, com o passar do tempo, fato que, aliado à grande dependência que se passou a ter da tecnologia, fez com que se despertasse o interesse pelo desenvolvimento de estratégias de prevenção contra esses ataques. A parte mais incipiente da estratégia abrange os softwares conhecidos como antivírus, que são “vacinas” desenvolvidas para combater os diferentes tipos de vírus que surgem todos os dias; em nível mais complexo, as corporações criam áreas especializadas na proteção do ambiente tecnológico contra invasões, tendo a responsabilidade de definir estratégias de defesa cibernética. Esse trabalho parte dessas primícias, com o objetivo de abordar a defesa e a segurança cibernética do ponto de vista dos desafios estratégicos enfrentados pelas corporações, focalizando a administração pública federal. No escopo geral, passa pelos conceitos envolvidos e esquadrinha o histórico da evolução das tecnologias pertinentes e, na abrangência mais especifica, trata do cenário brasileiro no âmbito da administração pública federal, ressalta os caminhos trilhados e os principais marcos que o governo brasileiro implantou nos últimos quinze anos. |