Arborviroses nas aulas de biologia : o uso de mídias digitais em diferentes contextos metodológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: FREITAS, Suzana de Lourdes Sousa
Orientador(a): MOTTA, Micheline Barbosa da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional (PROFBIO)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35867
Resumo: Viver num mundo conectado traz profundas implicações para a subjetividade e a socialização. Os jovens, nativos digitais, trazem a dinâmica dessa nova forma de se relacionar com o mundo e se deparam com um ambiente educacional ainda analógico. Existe uma necessidade crescente de sincronizar o processo de ensino com os modos de aprender dessa nova geração, a fim de que a escola se torne mais integrada à realidade da sociedade digital da qual participa. A escola hoje enfrenta problemas de desmotivação e desinteresse, tornando-se necessário não só agregar mídias digitais, mas também questionar o uso dos modelos mais tradicionais de educação e testar estratégias metodológicas inovadoras. É fundamental planejar o processo educativo de modo que os papéis das mídias digitais e das metodologias de ensino estejam claros para o docente e que seja possível aferir as contribuições de cada um. Este trabalho traz um paralelo entre Sequências Didáticas desenvolvidas com metodologias de Sala de Aula Tradicional e de Sala de Aula Invertida com a inserção do uso de mídias digitais, utilizando-se do tema arboviroses em aulas de Biologia. Foi possível perceber que as mídias de mensagens instantâneas, vídeos e imagens colaboram de forma significativa com o processo de ensino-aprendizagem, incorporando dinamismo às aulas. As atividades desafiadoras e reflexivas também mostraram-se estimulantes, sendo bem recebidas pelos estudantes tanto da Sala de Aula Invertida como da Sala de Aula Tradicional. Não foi possível menosprezar uma e exaltar totalmente a outra, por apresentarem níveis de aprendizagem muito próximos. A Sala de Aula Tradicional promove um ensino mais diretivo, com maior linearidade de pensamento, buscando levar os estudantes a atingirem objetivos de aprendizagem propostos pelo docente. A Sala de Aula Invertida produz uma realidade educacional mais agradável, mais motivadora, com engajamento, diversidade de pensamento, postura argumentativa clara e fundamentada.