Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Flávia Farias de |
Orientador(a): |
Nardi, Fabiele Stockmans de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11249
|
Resumo: |
O presente trabalho se propõe a analisar o tratamento dado ao texto literário em livros didáticos destinados ao ensino de língua espanhola para brasileiros, visando ensejar uma reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem de espanhol como língua estrangeira (E/LE) a partir da estreita relação existente entre língua e literatura. Partimos do pressuposto de que este processo só ocorre quando se vive a relação entre língua-discurso-sujeito. Para tessitura de tal reflexão, recorremos ao arcabouço teórico da Análise do Discurso de filiação pecheuxtiana, a fim de pensar no aprendiz da língua espanhola como um sujeito imerso em um universo discursivo, que vai ao encontro de um novo mundo, o da língua estrangeira, para tomar a palavra neste novo espaço social (SERRANI, 2010). Defendemos que a literatura contribui para a realização desse encontro, pois é característica sua viver no limiar entre o dito e não-dito, evidenciando a opacidade da língua e convidando o leitor/aluno a enveredar entre seus interditos em uma constante busca por sentido. Sabemos que construir sentidos e ocupar uma posição frente a uma rede de discursos, que também se materializa linguisticamente no texto literário, são aspirações inerentes a todo ser humano, logo não há como suprimir tais aspirações daquele que almeja aprender uma língua estrangeira. Pretendemos aqui refletir sobre o que falha no tratamento dos livros didáticos de E/LE adotados no Brasil, a fim de repensar tal tratamento, para que, assim, o aprendiz possa resignificar a língua e a literatura de origem castelhana, ocupando um lugar neste novo universo de dizeres. |