Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Rebecca Ribeiro Torelli de |
Orientador(a): |
MAGALHÃES, Nereide Stela Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12727
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Resumo: |
A b-lapachona (b-lap) é um fármaco com diversas propriedades farmacológicas comprovadas, dentre elas atividade anticâncer. Entretanto, este fármaco apresenta baixo índice terapêutico acarretando em toxicidade para as células. Dessa forma, a incorporação da b-lap em sistemas de liberação controlada, tais como as micropartículas representa uma alternativa viável para a sua aplicação terapêutica. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver e caracterizar microesferas núcleo-coroa de PLGA revestida por quitosana contendo -lap com propriedades bioadesivas para a administração oral e avaliar a cinética de liberação da -lap. As microesferas de PLGA foram preparadas pelo método de emulsão múltipla água em óleo em água seguido de evaporação do solvente e, posteriormente, revestidas por quitosana (CS), em diferentes concentrações, pelo método de adsorção (razão CS:PLGA 0:1, 0.3:1, 0.6:1 e 1:1, p/p). O perfil de liberação da b-lap a partir das microesferas foi avaliado simulando as condições gastrointestinais. As microesferas de PLGA revestidas por quitosana apresentaram eficiência de encapsulação da b-lap variando de 74% a 85% (razão b- lap:PLGA 1:15, p/p). As microesferas de PLGA exibiram tamanho de partícula de 6.14 μm (span de 2.38) e potencial zeta de -9.33 mV. Por outro lado, os sistemas microparticulados revestidos por quitosana apresentaram tamanho de partícula entre 5 - 7 μm com forma esférica e distribuição de tamanho homogênea (span de 2.00 – 2.84) e potencial zeta positivo, evidenciando a formação das microesferas núcleo-coroa. As análises de caracterização físico-química por FTIR, DSC e XRD sugeriram a formação de interação a nível molecular entre a b-lap e a matriz polimérica. A cinética de liberação da -lap a partir das microesferas exibiu um padrão de liberação bifásico, no qual o efeito burst foi influenciado pelo revestimento de quitosana nas microesferas, pois as microesferas de PLGA apresentaram maior efeito burst que as microesferas revestidas por quitosana. Ademais, os parâmetros cinéticos calculados pelo modelo exponencial mostrou que a liberação do fármaco a partir das microesferas CS:PLGA 1:1 favoreceram mudanças no padrão de liberação da -lap. Portanto, a microencapsulação da -lap em microesferas núcleo-coroa revestidas por quitosana representa uma alternativa para o desenvolvimento de sistema de liberação controlada administração por via oral devido às propriedades de gastroresistência e bioadesividade que facilitam sua captura pelo epitélio intestinal. |