ECCOs 4/10: do papel ao teste adaptativo computadorizado
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29938 |
Resumo: | A utilização de recursos computacionais promete revolucionar a realidade dos testes psicológicos, em particular daqueles voltados para a avaliação cognitiva na infância. Numa lógica de testes que evoluem acompanhando e se adaptando à inovação tecnológica, diríamos que o teste informatizado traduz uma atenção da psicologia à rentabilização das novas tecnologias, podendo até mesmo representar um fator de validade dos testes ao torná-los mais atraentes às pessoas que os realizam. O estado da arte dos testes informatizados reúne a larga capacidade de processamento computacional atualmente disponível com a psicometria moderna, representada pela teoria da resposta ao item (TRI) e a abordagem dos testes adaptativos computadorizados (TAC), possibilitando a construção de testes onde a administração de uma quantidade menor de itens pode produzir estimativas de habilidades mais confiáveis do que nos testes sem o uso desses recursos. Nesse contexto, este estudo utilizou como base o banco de itens da Escala de Avaliação de Competências Cognitivas para Crianças dos 4 aos 10 anos de Idade (ECCOs 4/10), uma bateria de provas voltadas para avaliação cognitiva na infância concebida pelo Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho (UMinho), de Portugal, para produzir versões informatizadas e adaptativas de provas da escala. O estudo demonstrou que os testes informatizados podem abreviar e simplificar a aplicação dos testes e a fase de coleta de dados, eliminar transcrições, evitar o desperdício de materiais e ser de fácil transporte quando utilizado em notebooks ou tablets. Além disso, para as crianças os testes computadorizados podem ser mais agradáveis e atraentes do que os testes em lápis e papel, aproximando-os da ideia de jogos eletrônicos, principalmente quando usados com telas sensíveis ao toque. A abordagem adaptativa demonstrou que é possível reduzir drasticamente a duração dos testes e a quantidade de itens que devem ser respondidos pelos participantes e ainda produzir estimativas de habilidades consistentes. Por outro lado, o estudo também concluiu que seria necessário ampliar e recalibrar o banco de itens da ECCOs 4/10 para que os testes adaptativos dessem conta adequadamente das diversas faixas etárias atendidas, em especial para as crianças de tenra idade, sendo recomendada a utilização de banco de itens separados ou recorrer a abordagens multidimensionais. |