Estudo de populações de Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae) do Estado do Ceará, Brasil, por meio de morfometria geométrica alar e do marcador nuclear period

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ARAGÃO, Nádia Consuelo
Orientador(a): MARCONDES, Carlos Brisola
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Genetica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25087
Resumo: Lutzomyia longipalpis, vetor da leishmaniose visceral americana, está inserido em um complexo de espécies e diversas análises tem sido desenvolvidas para melhorar o conhecimento acerca desse vetor. Nesse trabalho, avaliou-se o uso da morfometria geométrica alar, da estruturação genética e da análise filognética do gene period na separação de machos das morfoespécies (1S e 2S) do Estado do Ceará. No primeiro estudo, foram analisados, 78 exemplares coletados em Sobral, em março/2012, e, 111 coletados em setembro/2012, em Caririaçu. Uma avaliação morfométrica geométrica para 12 landmarks com análises de tamanho centróide, componentes principais, variáveis canônicas e discriminantes conferiram uma distância de Mahalanobis entre 1S e 2S de 2,0198 e reclassificação com acertos de 80% dos 1S e 73,21% dos 2S. Dados do Genbank foram usados para construção de uma árvore filogenética por inferência bayesiana de um fragmento de 525 pb do gene period que separou corretamente os grupos 1S e 2S com 53% e 48% de suporte dos ramos. No segundo estudo, foram analisados 58 espécimes de Sobral, 59 de Caririaçu e 54 de Bodocó. O DNA foi sequenciado e anáilises estruturação e, filogenética, por máxima verossimilhança, para o gene period, foram feitas. Uma estruturação com K=2 correspondente aos morfotipos analisados e suporte de 55% foram obtidos. Todas as análises aplicadas, demonstraram tendência de separação das espécies crípticas de Lu. longipalpis do Estado do Ceará, conforme o padrão de manchas abdominais proposto por Mangabeira em 1969.