Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Joelia Natália Bezerra da |
Orientador(a): |
GALVÍNCIO, Josiclêda Domiciano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29999
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Resumo: |
As mudanças climáticas, gases de efeito estufa, o aquecimento global e seus possíveis efeitos vêm mostrando em inúmeros debates e estudos que as atividades humanas são apontadas com uma das maiores causas das mudanças climáticas. No Brasil, a região Semiárida poderá ser uma das mais impactadas pelas mudanças no clima, e a vegetação predominante nessa região, a Caatinga, é bastante modificada ao longo do ano devido à grande variabilidade climática. Diante do exposto, o objetivo deste estudo é avaliar a variação espacial e temporal do sequestro de carbono na caatinga, utilizando dados do sensor MODIS. Para avaliar a precisão dos dados do MODIS que indicam sequestro de carbono na caatinga foi primeiramente a avaliados a precisão dos mesmos quando comparados a dados observados em campo com espectrorradiometro, em dossel de uma área de Caatinga, em Petrolina, PE, no período de 2014 a 2017. Foi utilizada estatísticas descritivas e de correlação para verificar a relação existente entre os dados estimados com o MODIS e observados em campo. Os resultados mostraram que os dados do MODIS subestimam os valores observados do sequestro de carbono na Caatinga, mas apresentam valores coerentes no padrão temporal e espacial e podem ser indicados para uso em caso de não existir valores observados. A relação existente entre os valores observados e estimados da Produção Primária Bruta-PPB foi de r=0,7, como nível de significância de 0,01. Para a Produção Primária Liquida-PPL ainda não foi possível fazer uma boa avaliação uma vez que ainda não se tem uma boa avaliação dos dados observados. Em média a caatinga sequestra 17,5 g C m-2d-1. É possível criar novos modelos mais precisos de PPB e PPL utilizando dados de espectrorradioemtria. As análises das assinaturas espectrais permitiram quantificar o sequestro de carbono nos dosséis e nas espécies predominantes. Com espectrorradiômetro foi possível observar respostas pontuais de fluxo de carbono, ou seja, foi possível verificar o comportamento da absorção do PPB e PPL por espécies. |