Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
MONTEIRO, Maria Gabriela Silva Carneiro |
Orientador(a): |
LIMA, Kênio Erithon Cavalcante |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46638
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Resumo: |
Esta dissertação apresentou como objetivo investigar como a rotação por estação (RPE) contribui para um ensino de Ciências na perspectiva do desenvolvimento da Alfabetização Científica (AC) na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para isso foi realizada uma pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa ação, no qual foi construída uma sequência didática com RPE sobre a temática de ciências: vacinação e a composição do tecido sanguíneo e sistema imunológico, e aplicada numa turma de EJA em uma escola localizada no bairro da Várzea-Recife. Como instrumentos de coleta utilizamos as atividades produzidas pelos estudantes em cada estação, gravações de suas interações discursivas e a comparação de um pré-teste como pós-teste. Para análise desses registros utilizamos como categorias os indicadores de AC de Sasseron (2008), que corresponde as habilidades que foram agrupadas em trabalho com dados; estruturação do pensamento; e compreensão dos fatos. Com isso, diagnosticamos percepções distantes do conhecimento científico sobre a temática, com fortes influências de notícias falsas e com pouca presença de indicadores de AC, mas que no decorrer da vivência foram amadurecidos, nos permitindo identificar a AC em desenvolvimento a partir dos indicadores e um desenvolvimento da compreensão básica de termos, conhecimentos e conceitos científicos fundamentais (primeiro eixo de AC). Apesar disso, encontramos dificuldade com a turma da EJA no desenvolvimento da autonomia que a RPE favorece e é interessante para a AC, bem como no desenvolvimento dos dois últimos eixos da AC (1. Compreensão da natureza das ciências e dos fatores éticos e políticos que circundam sua prática; e 2. Entendimento das relações existentes entre ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente) indicando a necessidade da realização de mais pesquisas sobre esses dois eixos, bem como sobre as formas de utilizar e adaptar a metodologia para esse público com foco na AC. |