Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Soares, Thiago Nunes |
Orientador(a): |
Montenegro, Antonio Torres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11086
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Resumo: |
Entre os anos de 1979 e 1985, em Recife, pichar foi a prática de escrever, geralmente com spray, tinta e pincel, frases em paredes, muros e outros espaços da cidade. Na maioria das vezes, essas escritas possuíram discursos de forte cunho político, ao registrarem, sobretudo, a luta pelo fim da ditadura civil-militar, com o intuito de formar opiniões e mobilizar a população para lutar por melhorias sociais e pelo retorno à democracia no país, cerceada desde 1964. Essa atividade realizada por diversos segmentos sociais foi bastante perigosa de ser executada, pois foi proibida por leis e vigiada e reprimida pela polícia. Na presente dissertação analisamos o uso de pichações durante três campanhas políticas em Recife: a primeira foi a luta pela aprovação da Lei da Anistia em 1979; a segunda foram as eleições de 1982, quando após muitos anos a sociedade reconquistou o direito de poder escolher, por via direta, quase todos os seus candidatos, exceto presidente da República e prefeitos de capitais e de áreas consideradas de segurança nacional. A terceira foi a mobilização nacional pelo direito de escolher diretamente o presidente do Brasil, por meio da campanha das Diretas Já (1983-1984). Além disso, discutimos a respeito dos instrumentos de combate às pichações, com ênfase na criação dos Murais da Crítica, nas leis que proibiram essas atividades e na atuação da polícia política do DOPS-PE. |