Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
BOMFIM, Aline Gleyce Julião |
Orientador(a): |
MOREIRA, Keila Aparecida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27128
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Resumo: |
Fungos fitopatogênicos são aqueles que, assim como endófitos, habitam no interior dos tecidos vegetais. No entanto, os micro-organismos denominados como fitopatogênicos, diante de estresses bióticos e abióticos, tornam-se patógenos e causam doenças nas plantas por meio de distúrbios em seu metabolismo celular. A família Cactaceae possui uma fisiologia propícia para o surgimento de doenças, a incidência de fungos fitopatogênicos é alta devido a sua fisiologia, por apresentarem caule, ramos e cladódios suculentos. O controle das doenças tem sido feito principalmente por meio da utilização de defensivos agrícolas, produtos como inseticidas, fungicidas, herbicidas, vermífugos e solventes. Porém, diante dos prejuízos causados por esses produtos de natureza química, tem levantado uma preocupação com a saúde e o meio ambiente e alternativas estão sendo procuradas para substituir o uso desses produtos. Entre as alternativas, encontram-se os fungos isolados de plantas da Caatinga, dentre elas os cactos. Esses fungos isolados das partes aéreas dos vegetais, denominados fungos endofíticos têm despertado o interesse da comunidade científica, especialmente por seus potenciais na produção de metabólitos. O presente estudo objetivou selecionar fungos endofíticos de cactáceas crescendo em áreas da Caatinga que estão depositados na Micoteca URM-UFPE quanto à atividade antagônica a fungos fitopatogênicos isolados de palma forrageira (Nopalea cochenillifera). Foram testados 20 espécies de fungos endofíticos frente a 10 isolados de fitopatógenos da palma forrageira. O potencial antagônico foi analisado por três parâmetros: inibição, parasitismo e competição. O antagonismo por inibição foi o mais expressivo, contando com 17 espécies de endófitos com potencial inibitório. As melhores espécies foram Aspergillus tamarii e Penicillium griseofulvum que inibiram todos os isolados de fitopatógenos utilizados no teste. Além destas, A. niger, A. ochraceus, A. parasiticus, A. versicolor, Cladosporium sphaerospermum, P. chrysogenum, P. commune e Purpureocillium lilacinum que obtiveram 90% no potencial de inibição. Trichoderma longibrachiatum obteve resultado expressivo, porém, apresentou apenas antagonismo por parasitismo. Todas as 20 espécies de fungos endofíticos isolados de cactáceas depositadas na Micoteca URM-UFPE mostraram-se eficientes na produção de quitinase. Aspergillus parasiticus URM6868 foi o fungo endofítico que apresentou maior atividade 4,28 (U/mL). |