Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
MOURA, André Carvalho de |
Orientador(a): |
SILVA JÚNIOR, José Afonso da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16675
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Resumo: |
Esta dissertação irá tratar de um enunciado político singular, que comporta uma racionalidade litigiosa e que arrisca escapar ao cômputo dos ordenamentos de poder. Sua capacidade de atravessar diversas estruturas e unidades permite uma análise a partir de um corpus estético-fotográfico: um conjunto de fotografias digitais heterogêneas, extraídas contemporaneamente de Vitória de Santo Antão, mas referentes a uma mesma fórmula pathos chamada Tentações de Santo Antão – uma alusão à alegoria de Antão Abade, asceta dos primeiros séculos da cristandade e padroeiro da cidade. A configuração de uma fórmula patética, que encerre essas imagens variadas, segue o carro daquilo que Giorgio Agamben estabeleceu enquanto método: arqueologia paradigmática, uma forma de conhecimento nem indutiva e nem dedutiva, mas analógica, que se move de singularidade a singularidade. O objetivo é elaborar uma construção metodológica e analítica – a partir da aproximação teórica de autores como Didi-Huberman, Jacques Rancière, Aby Warburg, Michel Foucault e o próprio Agamben –, que exponha a dinâmica dos saberes visuais daquele saber político distinto. Assim, esta pesquisa pretende investigar se as imagens aqui expressas, nos termos de um paradigma visual, podem produzir reflexões sobre uma ação possível fora dos aparatos do poder, nesta cidade tão longamente assenhorada por oligarquias. De fato, nos limites de suas temporalidades, o estatuto lacunar das imagens possibilita ao pesquisador um fecundo lugar de investigação. |