Utilização do laser de baixa potência na prevenção da mucosite oral em pacientes pediátricos portadores de leucemia linfoblástica aguda
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26262 |
Resumo: | Objetivo: Foi realizado um estudo clinico para avaliar a influência da Laserterapia de baixa potência no tratamento preventivo da mucosite oral (MO) em pacientes pediátricos submetidos a tratamento oncológico que utilizaram Metotrexato nas dosagens de 2,5 e 5,0g/m². Revisão: A MO destaca-se como o efeito agudo de maior frequência na terapia antineoplásica, podendo diminuir a eficácia do tratamento, bem como a qualidade de vida do paciente. A laserterapia se destaca como uma alternativa eficaz na prevenção e tratamento da MO. Métodos: Foram selecionados 40 pacientes portadores de Leucemia linfoblástica aguda que receberam Metotrexato em altas doses (2,5 e 5,0g/m²) na fase de consolidação, sendo que 21 pacientes eram de alto risco e 19 de risco intermediário, com idade entre 1 e 18 anos. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos (A e B) em amostragem por conveniência. O grupo A foi composto por pacientes que receberam laser profilático (vermelho ou infravermelho) por 5 dias consecutivos, começando no 1º dia de infusão. O grupo B foi composto por pacientes que apresentavam lesões de mucosite pós quimioterapia e foram tratados com laser (vermelho ou infravermelho) até a remissão completa das lesões. Resultados: Foi possível observar que o percentual de pacientes que não desenvolveram MO foi maior no grupo A com 60,0%, e apenas 3 pacientes do grupo B desenvolveram úlceras (7,5%) com diferença significante entre os subgrupos no D5 (p=0,019). Na avaliação funcional, 75% dos pacientes não desenvolveram sintomatologia dolorosa e nenhum paciente necessitou de suporte nutricional. Conclusão: A Laserterapia foi eficaz na prevenção, mostrando apenas graus leves de MO independente do tipo de luz utilizada (vermelha e infravermelha). Quando utilizado nos pacientes do grupo profilático, o Laser apresentou resultados satisfatórios, demonstrando seu efeito analgésico, anti-inflamatório e antiedematoso, promovendo melhora na qualidade de vida dos pacientes, devendo ser incentivada como primeira opção em crianças submetidas a tratamento oncológico que utilizam Metotrexato nas dosagens de 2,5 e 5,0g/m². |