Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Lylian Caroline Maciel |
Orientador(a): |
Silva, Eduardo Duarte Gomes da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10913
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Resumo: |
Estudamos as combinações técnicas, culturais e práxis, em vias de constituição de instituições e linguagens da midiatização, que dão condições sobre a produção e troca de sentidos – representações, memórias - assim como os modos de vínculos – lugar de percepção do outro e efeitos estéticos. Apontamos indícios sobre a formação de uma esfera social a partir da apropriação e produção, tecnológica e difusa, na mão do pólo da escuta (ou usuário), que provoca uma enxurrada de produtos em uma circulação que também é estética e pluraliza a cadeia de experiências sociais. Em conseqüência, tornam-se evidentes as potencialidades sobre as alterações da percepção do outro, o que tem estreita relação com a construção dos vínculos sociais, variando as pessoas sobre seus papéis e lugares comuns. São interações que mobilizam dimensões estéticas sobre deslocamentos e sobre a constituição social de uma esfera pública racional e sensível. Partimos do estudo sobre vídeos do YouTube e o seguinte problema de pesquisa: modos de inserção política e social pela tecnologia eletrônica, avaliando legitimidades, discursos, partilhas e experiências em relação às pessoas denominadas vulneráveis sociais, a priori, excluídas socialmente ou porque vivem nas periferias ou porque carregam sentidos da marginalização social. Descrevemos as apropriações, a produção e questionamos sobre uma circulação estética na plataforma do YouTube. A partir daí, buscamos compreender a partilha de sentido, a visibilidade dessas pessoas e a ação comunicativa de pertencimento social. Para tanto, foi necessário colocar as primeiras questões sobre a formação do sujeito vulnerável social, sua determinante social e individual e, em seguida, a estrutura eletrônica e virtual, fracionando, especialmente, o lugar da emissão na economia informacional e cultural. Lançamos mão sobre uma segunda perspectiva de observação sobre o objeto. Após a descrição e análise como objetos de poder em políticas públicas ou distinção estética, os vídeos de periferias ou marginalização digital são tratados como objetos de saber, em sala de aula. O material audiovisual foi disparado junto ao grupo de alunos do estágio docente do doutorado para perceber a interação disparada pelos produtos em circulação estética e para experimentar questões de investigação. |