Efeito do exercício físico moderado sobre o balanço oxidativo no coração de ratos jovens submetidos à desnutrição proteica perinatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ARAÚJO, Diego Santos de
Orientador(a): LAGRANHA, Claudia Jacques
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32419
Resumo: Uma dieta materna pobre em proteínas resulta em danos morfológicos e funcionais aos corações dos filhotes. O exercício físico moderado, por outro lado, é sabido que melhora o metabolismo e a função do coração, melhorando a saúde de forma geral na idade adulta. Assim, especulamos que o exercício moderado realizado durante o desenvolvimento pós-natal poderia melhorar o dano cardíaco resultante de uma privação proteica perinatal. Foi utilizado o modelo de restrição protéica em ratos durante a gestação e lactação para avaliar o efeito do exercício físico moderado pós-lactação sobre parâmetros de estresse oxidativo no coração. Foram utilizadas ratas divididas em dois grupos: normoproteína (NP) recebendo 17% de caseína na dieta e baixa proteína (LP), recebendo 8% de caseína. Aos 30 dias de idade, os filhotes do sexo masculino de cada grupo foram submetidos ao protocolo de treino com intensidade moderada a 50% da capacidade maxima subdivididos em: grupos controle (NP e LP) e exercitados (ENP e ELP). Com aproximadamente 52 dias de vida, os ratos foram sacrificados, tendo o sangue e coração coletados para as análises bioquímicas. Nós observarmos nos ratos não exercitados do grupo LP aumento significativo na oxidação lipídica e protéica, com redução do sistema anti-oxidante enzimático. A aplicação do exercício moderado neste grupo, entretanto, resultou em reduções significantes (> 2 vezes) da oxidação lipídica e protéica que se correlacionou com uma aumento na defesa antioxidante não enzimática e diminuição significativa nos triglicerídeos séricos. Com esses dados, sugerimos que o a desnutrição materna causa dano cardíaco na prole, o que pode ser amenizado com o exercício físico moderado durante a infância, promovendo uma melhora a saúde de forma geral na vida adulta.