Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
FREIRE, Maria Emília Lopes |
Orientador(a): |
LACERDA, Norma |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17273
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Resumo: |
A conservação do patrimônio ferroviário é tema que vem ganhando força, sobretudo, ao longo do século XX, quando uma série de transformações urbanas, impulsionadas pelo crescimento acelerado e contínuo das cidades, provocaram alterações na organização espacial das Redes Ferroviárias, e, consequentemente, irreparáveis perdas nas suas estruturas e elementos constituintes. Esse cenário foi acompanhado pela ausência de uma política pública de preservação específica que ainda não compreendia a constituição desses bens estruturados em rede. Por isso, vinham protegendo partes “recortadas” dessas redes. No Brasil, comumente as ações de conservação restringem-se aos elementos físicos da produção arquitetônica - em geral a estação ferroviária -, apreendidos de maneira fragmentada com relação à lógica funcional rede na qual estão inseridos, e forma descontextualizada no que tange ao território inscrevem. Essa reducionista apreender a herança ferroviária deixa fora estruturas conexões essenciais para compreensão sua funcionalidade, mesmo tempo destrói, arbitrariamente, sistemicidade. Isto reflete nos projetos de reestruturação urbana das cidades que envolvem áreas ferroviárias, na medida em que estes promovem perdas dos próprios atributos ferroviários que poderiam levar ao seu reconhecimento e valoração de forma adequada, ou seja, evidenciando sua construção sistêmica. Pressupõe-para conservar o patrimônio ferroviário enquanto rede se faz necessário preservar aquilo que constitui a sua própria essência, expressa em sua lógica funcional, a qual se materializa nos Lugares Centrais caracterizados como centralidades da rede. A questão que se coloca é: Como compreender uma Rede Ferroviária fim identificar seus Lugares Centrais, condição essencial promover conservação? Frente este questionamento ausência procedimentos metodológicos que possam preencher essa lacuna de ordem interpretativa e metodológica, o objetivo desta investigação é propor um percurso teórico-metodológico apreensão Ferroviária, Centrais. O entrelaçamento dos conceitos advindos do campo geografia Rede, Centrais Centralidade arquitetura patrimônio cultural Conservação Patrimônio Industrial Ferroviário mantidos articulação pelo Princípio Complexidade, configura o arranjo pesquisa. A metodologia utilizada passa pela etapa de revisão teórica de conceitos basilares do campo da geografia e da arquitetura e do patrimônio cultural, especificamente referente à conservação de bens patrimoniais e, pela etapa de identificação de categorias centrais de análise. Como resultado, apresenta-se um procedimento teórico-metodológico que se propõe a apreender e identificar os Lugares Centrais e suas relações, caracterizados como centralidade de uma Rede Ferroviária a partir de uma visão sistêmica, na perspectiva de instrumentalizar a conservação desse legado, evidenciando a funcionalidade e a sistemicidade da Rede como constituintes de sua essência. |