Teoria da afrocentricidade e educação : um olhar afrocentrado para a educação do povo negro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: LIMA, Cledson Severino de
Orientador(a): REIS, Maria da Conceição dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39245
Resumo: Esta dissertação, intitulada Teoria da Afrocentricidade e Educação: um olhar afrocentrado para a educação do povo negro, teve como objetivo analisar a educação do povo negro brasileiro, identificando a perspectiva de educação afrocentrada através das narrativas de história de vida de estudantes negros e negras do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco (PPGEdu/UFPE). Buscou-se elucidar o seguinte problema: como as perspectivas da educação afrocentrada são identificadas na educação do povo negro brasileiro através das referidas narrativas? A hipótese do trabalho é de que estudantes com a trajetória de vida marcada por processos educacionais de hegemonia eurocêntrica vivenciam a marginalidade das suas próprias experiências individuais, culturais, psicológicas e educacionais. O grupo de estudantes observado faz parte da primeira turma da disciplina “Educação para as Relações Étnico-Raciais” (ERER) do PPGEdu/UFPE. A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi obtida mediante entrevistas semiestruturadas, baseadas no método de história oral definido por Paul Thompson (1992), tendo sido aplicada a técnica “história de vida”. O principal marco teórico foi a Teoria da Afrocentricidade, defendida por Molefi Kete Asante (2014), focada na análise dos conceitos centralidade/marginalidade, localização psicológica, cultural e social, e agência. Como resultado, a investigação concluiu que, durante a trajetória de vida dos estudantes investigados, esses vivenciaram experiências de marginalidade de sua própria história e cultura afrodiaspóricas, as quais os impediram de experimentar a vivência afrocêntrica como autovalorização individual, cultural, psicológica, educacional e social.