Capacidade funcional, força muscular inspiratória, mediadores inflamatórios e qualidade de vida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica após um programa de reabilitação pulmonar de longa duração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: VIEIRA, Fabíola Cássia de Oliveira Silva
Orientador(a): MARINHO, Patrícia Érika de Melo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20805
Resumo: Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de reabilitação pulmonar (PRP) de longa duração sobre a capacidade funcional, força muscular inspiratória (Pimáx), qualidade de vida (SGRQ) e os níveis plasmáticos de TNF-, sTNFR1, sTNFR2, IL-1β e BDNF em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Método: Estudo de intervenção do tipo antes e depois, piloto. Foi realizado no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco no período de fevereiro de 2010 a fevereiro de 2014. Participaram inicialmente da pesquisa 9 pacientes com diagnóstico clínico funcional de DPOC, que tiveram avaliados a função pulmonar através da espirometria, a capacidade funcional através do teste de caminhada de 6 minutos (TC 6min), a força inspiratória através da manovacuometria, a qualidade de vida através do Saint George Respiratory Questionnaire (SGRQ) e analisados os níveis plasmáticos de TNF- e seus receptores solúveis (sTNFR1 e sTNFR2), IL-1β e BDNF antes e após um PRP de 6 meses de duração. Resultados: São apresentados a partir do artigo original intitulado “Efeitos de um programa de reabilitação pulmonar de longa duração sobre a capacidade funcional e o perfil inflamatório de pacientes com DPOC: estudo piloto”. Observou-se no presente estudo que a maioria dos pacientes com DPOC eram do sexo masculino (83, 3%), apresentavam 2 ou mais comorbidades e faziam uso de medicações associadas para os sintomas da doença em 75% dos casos. Dos 9 pacientes iniciais, 7 concluíram o PRP e tiveram avaliados os marcadores, onde se observou melhora na distância Percorrida (ganho 26 a 331m) e na Pimáx para a maior parte dos pacientes. Houve melhora dos domínios impacto e total para todos os pacientes e dos sintomas e atividade para a maior parte deles ao final do PRP. Os níveis de BDNF reduziram enquanto o TNF-α, sTNFR1, sTNFR2 e IL-1β aumentaram em alguns pacientes ao final do PRP. Conclusão: O PRP de seis meses de duração melhorou a capacidade funcional, a Pimáx e a qualidade de vida para a maior parte dos pacientes, se mostrando eficaz. Os marcadores da inflamação mostraram comportamento variado ao final do estudo, apresentando melhora sobre os níveis de sTNFR2 e BDNF após o PRP.