Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Thayse Neves Santos |
Orientador(a): |
ANDRADE, Armela de Fátima Dornelas de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1899
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Resumo: |
Os padrões ventilatórios adotados durante testes de resistência muscular têm sido alvo de vários estudos. No entanto, até o momento, os trabalhos comparando a contratilidade muscular e sua eficiência mecânica no sistema respiratório de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) são escassos. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência da obstrução e hiperinsuflação pulmonares na atividade dos músculos respiratórios e mobilização de volumes pulmonares. Foram avaliados 22 indivíduos de ambos os sexos sendo 14 pacientes portadores de DPOC (VEF1 = 54,1 ± 15,9 % predito) e 8 voluntários (Controle, VEF1 = 98,5 ± 17,6 % predito) e de idades 63,2 ± 11,3 (DPOC) e 56,5 ± 7,9 (Controle). Os voluntários foram submetidos ao teste de força (Pressão Inspiratória Máxima - Pimáx) e de resistência (Teste com Carga Incremental), sendo mensurada a atividade eletromiográfica do músculo escaleno, esternocleidomastoideo e diafragma, sendo também avaliada a estratégia ventilatória durante o teste incremental. Os dados foram analisados utilizando-se: teste t Student ou Mann Whitney, 2-way ANOVA, ANOVA de medidas repetidas seguidos pelo teste de Tukey como pos hoc. Correlação de Spearman foi utilizada para identificar associações entre variáveis espirométricas, atividade eletromiográfica e volumes expirados durante teste com carga incremental. Apesar dos menores níveis Pimáx no grupo DPOC, a atividade eletromiográfica foi similar a do grupo controle. Além disso, a adição de cargas apenas alterou a atividade do músculo escaleno e, com cargas equivalentes a 60% da Pimáx observou-se predominância da atividade acessória na ventilação pulmonar. Os volumes inspiratórios e expiratórios durante o teste incremental foram menores no grupo DPOC quando comparados com o controle. Em conclusão, os déficits de força e resistência dos músculos inspiratórios estão mais relacionados às alterações mecânicas do sistema respiratório do que às modificações na contratilidade dos músculos inspiratórios |