Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, José Ronaldo dos |
Orientador(a): |
CHAVES, Ana Lúcia Galvão Leal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao em Ciencias e Matematica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49489
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Resumo: |
Esta Dissertação se propõe a pesquisar sobre a importância de, no espaço escolar, haver um olhar humanizado, respeitoso, sensível e afetuoso para uma ação docente acolhedora do arranjo familiar da homoparentalidade, como também no fortalecimento da resiliência dos discentes destas famílias. O nosso Objetivo Geral foi “compreender como a Formação Humana e as práticas acolhedoras dos Docentes, que ensinam nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, podem fortalecer a resiliência dos discentes pertencentes às Famílias Homoparentais”. Para tanto, realizamos entrevistas com três docentes de duas escolas da Rede Municipal de Ensino do Ipojuca/PE, que possuíam discentes pertencentes às famílias homoparentais, regularmente matriculados, e com os pais e/ou mães deste arranjo familiar. Após a análise dos dados, chegamos a algumas conclusões: Das três docentes entrevistadas, apenas duas conseguiram, por meio do uso de estratégias e de uma formação profissional docente humanizada, identificar e saber como lidar com a diversidade familiar em sala de aula, ajudando também no fortalecimento da resiliência dos discentes; Infelizmente as escolas participantes não possuíam nenhuma proposta formal de inclusão e suas atividades eram excludentes, não havendo inserção dos discentes pertencentes às famílias homoparentais, exceto por alguma iniciativa pontual de algum docente. No que diz respeito às famílias, algumas, por insegurança e medo, não permitiam que as crianças participassem das outras atividades, enquanto que outra lamentou a escassez de propostas acadêmicas que pudessem ser úteis aos seus filhos. As famílias demonstraram serem felizes e certas do que queriam, mesmo diante do despreparo e ignorância de alguns profissionais da Educação. Ao término da pesquisa, mencionamos ganhos pessoais e profissionais, principalmente por termos ressaltado a importância de se lidar e acolher o diferente no contexto educacional, exercendo uma prática humana, focada no fortalecimento da resiliência e na superação das adversidades. |