Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Gomes de Santana, Edilson |
Orientador(a): |
Cassandra Breitenbach Barroso Coelho, Luana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1874
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Resumo: |
Uma preparação contendo as isoformas 1 e 4 da lectina de sementes de Cratylia mollis (Cramoll 1,4) e uma lectina de folhas de Bauhinia monandra (BmoLL) foram previamente purificadas por fracionamento com sulfato de amônio seguidos por cromatografia de afinidade em Sephadex G-75 e gel de guar, respectivamente. Cramoll 1,4 foi imobilizada em Sepharose CL-4B ativada com CNBr (Cramoll 1,4-Sepharose) e usada para purificar imunoglobulina A secretória (IgAS) de diferentes secreções humanas. Dacron ferromagnético na forma hidrazida (FDH) foi utilizado como suporte sólido para imobilizar Cramoll 1,4 (Cramoll 1,4-Dacron) e BmoLL (BmoLL-Dacron). As lectinas imobilizadas foram usadas para a purificação de glicoproteínas do colostro humano. Cramoll 1,4 foi adsorvida a contas de Nafion e caracterizada por voltametria cíclica., Cramoll 1,4-Dacron BmoLL-Dacron e Cramoll 1,4-Sepharose mostraram picos após a eluição bioespecífica. Os materiais eluidos da coluna de Cramoll 1,4 Sepharose foram submetidos a imunodifusão radial simples (SRID) contra Anti-IgA humana. Para a avaliação por voltametria cíclica da interação de Cramoll 1,4 com seu carboidrato específico, a lectina foi adsorvida a contas de Nafion e a resposta eletroquímica foi obtida usando um sistema de três eletrodos. Uma curva de calibração avaliou a concentração de glicose. Os picos eluídos mostraram bandas com migrações eletroforéticas similares às da IgAS do colostro humano em SDS-PAGE: cadeias pesada (H) e leve (L) bem como componente secretor. Os picos eluídos da coluna de Cramoll 1,4-Sepharose mostraram anéis de precipitação contra anti-IgA humana. A interação entre Cramoll 1,4 e diferentes concentrações de glicose mostraram picos de redução e oxidação. Esses picos anódicos e catódicos diminuíram com o aumento da concentração de glicose. Neste estudo IgAS foi purificada de diferentes secreções humanas em colunas contendo Cramoll 1,4 Sepharose, utilizando metil-a-D-manopiranosídeo glicose como eluente. Cramoll 1,4 e BmoLL e foram capazes de ligarem-se a FDH, podendo ser usadas como matrizes de afinidade para a purificação de glicoproteínas do colostro humano. O resultado da transferência de elétrons da Cramoll 1,4 durante a interação com a glicose foi significativo. O sistema pode ser usado como um sensor de calibração para determinar glicose |