Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
ARAUJO, Clarissa Moraes de |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Érico Andrade Marques de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Filosofia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33372
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Resumo: |
A ética do cuidado ascende na contemporaneidade para reconhecer uma orientação moral tradicionalmente ignorada, e seu discurso defende o agir ético pautado nos sentimentos e nas particularidades de cada dilema, além de se caracterizar como uma ética feminina. A temática é recente e as discussões a seu respeito tiveram início por volta da década de 1980, a partir da publicação de “Uma voz diferente”, da psicóloga Carol Gilligan. Mas foi apenas através do trabalho da filósofa Nel Noddings que o cuidado se tornou parte de um sistema ético. Desse modo, este trabalho tem o intuito de legitimar o cuidado como elemento moral e criticar sua feminilidade; essa é a minha problemática, isto é, pensar a ética do cuidado para além do gênero. E, para alcançar tais objetivos, o trabalho foi dividido em três momentos, no primeiro dos quais disserto sobre os estudos iniciais acerca do cuidado, ocorridos no campo da psicologia da moralidade. Em seguida, faço uma descrição da ética de Nel Noddings e, por fim, teço algumas críticas à sua teoria e apresento, como alternativa, um novo rumo para o cuidado em que seu apelo à feminilidade é atenuado. |