Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Flaviana Jorge de |
Orientador(a): |
SAYÃO, Juliana Manso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geociencias
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31220
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Resumo: |
Os fósseis da Bacia do Araripe são abundantes e diversificados, apresentando excelente estado de preservação. As camadas mais fossilíferas desta bacia pertencem ao Grupo Santana e sua paleoflora representa um dos melhores registros do Cretáceo Inferior. Neste trabalho foi realizado um estudo paleobotânico do Grupo Santana com ênfase na descrição de vegetais fósseis provenientes da Formação Crato, além da descrição de carvão vegetal macroscópico encontrado nas formações Crato, Ipubi e Romualdo. Para a obtenção das amostras foram realizadas coletas nas minas de calcário laminado (Formação Crato), nas pedreiras de extração de gipsita (Formação Ipubi) e em afloramentos da Formação Romualdo. Dos fósseis analisados, dois provenientes da Formação Crato puderam ser relacionados as monocotiledôneas, representando novas espécies de angiospermas. O primeiro foi denominado de Cratosmilax jacksoni e corresponde a um mesófilo com quatro ordens de venação e veias principais acródromas, sendo o primeiro registro fóssil de Smilacaceae no Brasil e o mais antigo da família. O segundo fóssil descrito corresponde a uma nova espécie de Poaceae, que compartilha muitas características com o grupo, tais como flores pequenas envoltas por bractéolas e dispostas em inflorescência do tipo espigueta. Este registro pode confirmar a origem gondwânica para Poaceae. Além desses novos registros, restos de macro-charcoal foram identificados para o Grupo Santana (Formações Crato, Ipubi e Romualdo), demonstrando a ocorrência de paleoincêndios no Cretáceo Inferior pela primeira vez nesta região e que se soma a outros três registros para a América do Sul. Os restos de madeira carbonizados foram identificados como gimnospermas, componentes importantes da paleoflora do Nordeste do Brasil, durante o Cretáceo. O registro de novas monocotiledôneas amplia o conhecimento sobre esse grupo de plantas que no início do Cretáceo e a presença de macro-charcoal em três níveis diferentes demonstra que os incêndios eram comuns nos paleoambientes associados ao Grupo Santana, da Bacia do Araripe. |