Avaliação ultra-sonográfica das modificações da uretra proximal e junção uretrovesical pós cirurgia para correção de incontinência urinária de esforço em mulheres, utilizando Sling de Fascia Lata do músculo vasto lateral da coxal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: FARIAS JUNIOR, Henry Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3082
Resumo: Com o objetivo de determinar as alterações anatômicas, nas distâncias vertical e horizontal da junção uretrovesical (respectivamente DVJUV e DHJUV), na distância pubouretral (DPU) e no comprimento da uretra proximal (UP), que a cirurgia pela técnica de colocação de sling de aponeurose de coxa provoca, o autor estudou 15 pacientes, do sexo feminino, com idades variando entre 38 e 68 anos (50,3 ? 9,6 anos), com queixa prioritária de IUE, no período de março de 2002 a setembro de 2004, atendidas na Unidade de Pesquisa de Incontinência Urinária (UPIU) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE), Recife, Pernambuco, para diagnóstico ultra-sonográfico transvulvar. Foram determinadas as medidas da DPU, da DHJUV, da DVJUV e da UP, no período pré-operatório e 30 dias após a cirurgia, tendo-se considerado cada paciente como seu padrão. O autor concluiu que a cirurgia promoveu melhora estatisticamente significativa da IUE, cura da cistocele em 71,2% das pacientes, melhora ou desaparecimento da urgência urinária, melhora ou redução da incontinência urinária de urgência e da polaciúria diurna e noturna. Tomando o bordo inferior da sínfise púbica como referencial: a cirurgia deslocou a posição vertical da JUV, no sentido cranial, na situação de repouso, com redução significante da DHJUV, assim como redução significante da mobilidade do colo vesical no esforço, em virtude da redução do deslocamento da DPU, associada ao aumento da UP.. A técnica de sling de fascia lata do músculo vasto lateral da coxa, por ter oferecido bons resultados na redução dos sintomas e na correção da IUE, em ausência de complicações nos sítios de coleta e cirúrgico, pode ser considerada uma boa opção para o tratamento da IUE, com menor custo operatório, em relação ao uso de materiais sintéticos; e menor tempo de internamento em relação às técnicas que utilizam fáscias abdominais