Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Risomar Belarmino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2944
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Resumo: |
Objetivo: Comparar os parâmetros relacionados à junção uretrovesical (JUV) e uretra proximal (UP), usando a ultrassonografia transvulvar, em mulheres curadas e não curadas de incontinência urinária de esforço, tratadas cirurgicamente pela técnica de Burch, com a finalidade de estabelecer se há correspondência com fatores prognósticos. Métodos: Trinta pacientes foram selecionadas por homogeneidade em relação à idade e índice de massa corpórea, divididas em dois grupos de 15 mulheres consideradas clinicamente curadas e 15 não curadas. As pacientes foram submetidas à ultrassonografia transvulvar no préoperatório, 30 e 180 dias do pós-operatório. Resultados: No pré-operatório, todos os parâmetros da JUV e UP foram estatisticamente semelhantes, exceto no deslocamento da UP que foi significantemente maior (P<0,05) nas mulheres curadas (15,9±1,2mm) que nas não curadas (12,5±0,9mm). No pós-operatório, os parâmetros distância pubouretral (DPU) e distância horizontal da junção uretrovesical (DHJUV) foram estatisticamente semelhantes nos dois grupos. Com relação à distância vertical da junção uretrovesical (DVJUV) e comprimento da uretra proximal (UP), as médias foram semelhantes apenas na condição de repouso. No esforço, foi observado que as médias da DVJUV e UP foram significantemente maiores (P<0,01) nas mulheres curadas (12,9±1,5mm e 13,1±1,7mm) que nas não curadas (5,1±1,7mm e 6,2±1,6). Com relação ao deslocamento, houve aumento significante (P<0,01 e P<0,05, respectivamente) destas médias nas mulheres não curadas (8,5±1,0mm e 8,3±1,2mm) quando comparadas com as curadas (5,1±0,6 e 5,2±0,8mm). Conclusão: Os parâmetros ultrassonográficos DVJUV e UP servem como fatores prognósticos do tratamento cirúrgico de pacientes com IUE. A DVJUV e o comprimento da uretra proximal foram significantemente maiores durante o esforço nas mulheres curadas e seus deslocamentos foram significantemente maiores nas não curadas. No pré-operatório, o deslocamento da UP foi significantemente maior nas curadas. As recidivas ou persistência da IUE se associam ao maior deslocamento da JUV no pós-operatório |